Fabaceae

Erythrina speciosa Andrews

Como citar:

Mary Luz Vanegas León; undefined. 2020. Erythrina speciosa (Fabaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

2.696.679,82 Km2

AOO:

636,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2020
Avaliador: Mary Luz Vanegas León
Revisor:
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore e arbusto endêmica do Brasil (Martins, 2020). Popularmente conhecida por mulungu-do-litoral, foi coletada em diversas fitofisionomias associadas ao Cerrado e Mata Atlântica. Apresenta distribuição ampla, EOO=1873297 km², AOO=612 km², é bem representada em herbários, inclusive com coleta recente, e tem ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação de proteção integral. Não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua sobrevivência na natureza. Assim, foi considerada de Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e tamanho populacional) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua conservação no futuro.

Último avistamento: 2018
Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Desconhecido

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Botanist's Repository, for new, and rare plants 7: pl. 443. 1806. Popularmente conhecida por mulungu-do-litoral (Martins, 2020).

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree, bush
Longevidade: perennial
Biomas: Cerrado, Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ciliar e/ou de Galeria, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Restinga
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest, 2.1 Dry Savanna, 3.5 Subtropical/Tropical Dry Shrubland
Referências:
  1. Martins, M.V., 2020. Erythrina in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29677>. Acesso em: 09 Jan. 2020

Ações de conservação (3):

Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada na Apa Corumbataí Botucatu Tejupa Perimetro Botucatu (US), Apa da Bacia dos Ribeirões do Gama e Cabeça de Veado (US), Apa da Pedra Branca (US), Apa de Cafuringa (US), Apa do Lago Paranoá (US), Apa Ilha Comprida (US), Apa Jundiaí (US), Apa Piracicaba Juquerí-Mirim Área II (US), Apa Serra do Mar (US), Apa Sistema Cantareira (US), Área de Proteção Ambiental Bacia do Paraíba do Sul (US), Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São João - Mico Leão (US), Área de Proteção Ambiental de Cananéia-Iguapé-Peruíbe (US), Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba (US), Área de Proteção Ambiental de Petrópolis (US), Área de Proteção Ambiental do Boqueirão Da Mira (US), Área de Proteção Ambiental do Planalto Central (US), Área de Proteção Ambiental Estadual de Guaratuba (US), Área de Proteção Ambiental Lagoa Encantada (US), Área de Proteção Ambiental Serra Dona Francisca (US), Arie Parque Jk (US), Arie Zona de Vida Silvestre da Apa da Ilha Comprida (US), Estação Ecológica do Jardim Botânico (PI), Floresta Nacional de Ipanema (US), Parque Estadual da Serra do Mar (PI), Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (PI), Parque Estadual de Ilhabela (PI), Parque Estadual de Itaberaba (PI), Parque Estadual de Terra Ronca (PI), Parque Estadual do Rio Doce (PI), Parque Estadual Serra do Brigadeiro (PI), Parque Nacional do Iguaçu (PI), Parque Nacional do Itatiaia (PI), Reserva Extrativista Mandira (US) e Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Arte Verde (US).
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). A espécie será beneficiada por ações de conservação que estão sendo implantadas no PAN Rio, mesmo não sendo endêmica e não contemplada diretamente por ações de conservação.
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G., 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente -SEA : Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em um território que será contemplado por Plano de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF pró-espécies: todos contra a extinção: Território Campinas – 18 (SP), Território Canoas – 26 (RS), Território Centro Minas – 10 (MG), Território Espírito Santo – 33 (ES), Território Itororó – 35 (BA), Território Paraná – 19 (RS), Território SP – 20 (SP), Território Tocantins – 12 (TO) e Território Vale do Paraíba – 30 (RJ).

Ações de conservação (2):

Uso Proveniência Recurso
10. Wearing apparel, accessories natural stalk
A madeira é leve, lisa, porosa e de baixa durabilidade. De baixa qualidade e pequenas dimensões, raramente é usado, mas pode ser transformado em caixas leves (Tropical Plants Database, 2020).
Referências:
  1. Tropical Plants Database, 2020. Ken Fern. [tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Erythrina+speciosa]. (acesso em 09 de janeiro 2020).
Uso Proveniência Recurso
16. Other natural whole plant
Pode ser utilizada em projetos de reflorestamento por ser facilmente reproduzida por estacas, apresentando crescimento acelerado e servindo de forragem (Tropical Plants Database, 2020).
Referências:
  1. Tropical Plants Database, 2020. Ken Fern. [tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Erythrina+speciosa]. (acesso em 09 de janeiro 2020).